Sulcam-se as ruas,sulcam-se os rostos que são de pedra,que as desventuras do tempo amassaram em pedra,escondendo corações carentes de carinho muito.
Que levais aí, escondidos em rolos que já não se usam?São rostos, senhor; são momentos, são fragmentos, é dor, é indiferença.Se calhar alguma ternura, por vezes alguma ternura, sabemos lá nós bem.
É o abandono de quem se deixou abandonar, de quem foi impelido a abandonar.São retalhos de passeios feitos de máquina em punho
Dinis Manuel Alves
Wednesday, March 14, 2007
Tuesday, March 13, 2007
Sulcam-se as ruas,
sulcam-se os rostos que são de pedra,
que as desventuras do tempo amassaram em pedra,
escondendo corações carentes de carinho muito.
Que levais aí, escondidos em rolos que já não se usam?
São rostos, senhor; são momentos, são fragmentos, é dor, é indiferença.
Se calhar alguma ternura, por vezes alguma ternura, sabemos lá nós bem.
É o abandono de quem se deixou abandonar, de quem foi impelido a abandonar.
São retalhos de passeios feitos de máquina em punho
Dinis Manuel Alves
sulcam-se os rostos que são de pedra,
que as desventuras do tempo amassaram em pedra,
escondendo corações carentes de carinho muito.
Que levais aí, escondidos em rolos que já não se usam?
São rostos, senhor; são momentos, são fragmentos, é dor, é indiferença.
Se calhar alguma ternura, por vezes alguma ternura, sabemos lá nós bem.
É o abandono de quem se deixou abandonar, de quem foi impelido a abandonar.
São retalhos de passeios feitos de máquina em punho
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