Wednesday, March 14, 2007

Sulcam-se as ruas,sulcam-se os rostos que são de pedra,que as desventuras do tempo amassaram em pedra,escondendo corações carentes de carinho muito.

Que levais aí, escondidos em rolos que já não se usam?São rostos, senhor; são momentos, são fragmentos, é dor, é indiferença.Se calhar alguma ternura, por vezes alguma ternura, sabemos lá nós bem.

É o abandono de quem se deixou abandonar, de quem foi impelido a abandonar.São retalhos de passeios feitos de máquina em punho


Dinis Manuel Alves





©Ricardo Almeida




©Ricardo Almeida ( xé )


©Igor Pinto





©Igor Pinto


©Igor Pinto

©Rosa Gonçalves








©Rosa Gonçalves

©Flávia Pinto




©Flávia Pinto

©Carlos Constantino
©Carlos Constantino



©Carlos Constantino









©Altino Pinto


©Altino Pinto
©Altino Pinto

Tuesday, March 13, 2007

Sulcam-se as ruas,
sulcam-se os rostos que são de pedra,
que as desventuras do tempo amassaram em pedra,
escondendo corações carentes de carinho muito.

Que levais aí, escondidos em rolos que já não se usam?
São rostos, senhor; são momentos, são fragmentos, é dor, é indiferença.
Se calhar alguma ternura, por vezes alguma ternura, sabemos lá nós bem.

É o abandono de quem se deixou abandonar, de quem foi impelido a abandonar.
São retalhos de passeios feitos de máquina em punho

                                                                                                                  
 Dinis Manuel Alves